Ana Castela, Luísa Mell e Paolla Oliveira cobram justiça para cavalo que teve patas mutiladas com facão: ‘Covardia’

19/08/2025

A Polícia Civil está investigando o caso que aconteceu em Bananal, no interior de SP. O animal morreu.

O caso do cavalo que teve as patas mutiladas por um facão viralizou nas redes sociais, com uma corrente de solidariedade ao animal e pessoas cobrando justiça. A polícia está investigando o caso, que aconteceu em Bananal, no interior de São Paulo. O cavalo morreu - leia mais abaixo.

Famosos como a cantora Ana Castela, a ativista Luisa Mell e a atriz Paolla Oliveira saíram em defesa do animal nas redes, cobrando que as autoridades investiguem o caso e que os responsáveis sejam punidos.

A boiadeira Ana Castela, que é do interior do Mato Grosso do Sul e é apaixonada por cavalos, usou o Instagram, rede social na qual acumula 16,3 milhões de seguidores, para expor o caso e cobrar justiça.

Na rede social, Ana classificou o ocorrido como uma covardia e pediu apoio popular para o caso ganhar repercussão e chegar até as autoridades.

Ana Castela é apaixonada por cavalos. Ela é tutora do cavalo Blake, com quem divide a vida no campo.
Ana Castela é apaixonada por cavalos. Ela é tutora do cavalo Blake, com quem divide a vida no campo.

A ativista Luísa Mell, que é engajada na luta contra os maus-tratos aos animais e conta com 4,1 milhões de seguidores, também fez uma postagem cobrando justiça.

No post, Luísa mostrou indignação, chamando quem mutilou o animal de "monstro" e "covarde". "Monstros! Como pode gente? Pelo amor de Deus! Exigimos punição! Estes covardes têm que pagar! Cortaram as patas de um cavalo! Vamos pressionar! Não se calem!", disse a ativista nas redes.

A atriz Paolla Oliveira, que está atuando na novela Vale Tudo e soma mais de 38 milhões de seguidores no Instagram, viu a postagem de Luísa Mell e também prestou apoio.

O caso

A Polícia Civil está investigando uma denúncia de maus-tratos a um cavalo que foi mutilado com um facão em Bananal, no interior de São Paulo. O animal morreu.

Segundo a Polícia Civil, os policiais receberam denúncias de que o tutor do cavalo teria cortado as patas do animal após uma cavalgada na zona rural da cidade, no último sábado (16).

Após a repercussão do caso, nesta segunda-feira (18) a polícia ouviu o tutor do cavalo, de 21 anos, e uma testemunha.

Consta no boletim de ocorrência que, em depoimento, a testemunha afirmou que ele e o tutor estavam em uma cavalgada, cada um com um cavalo, quando o cavalo branco ficou cansado, parou de andar e deitou no chão.

Ainda segundo o relato da testemunha no boletim de ocorrência, o cavalo ficou com a respiração fraca até cessar por completo, o que levou o tutor a acreditar que o animal tinha morrido.

A testemunha afirmou que, nesse momento, o tutor do cavalo branco disse: "se você tem coração, melhor não olhar" e em seguida o jovem tirou um facão que estava na cintura e desferiu um golpe na pata do animal, cortando-a.

Diante da situação, a testemunha disse que passou mal e foi embora do local sem o tutor, sem saber o que aconteceu a seguir.

O tutor do animal foi localizado pela polícia e também prestou depoimento. De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem confirmou que mutilou o animal com o facão, mas ele alegou que o animal já estava morto quando fez isso.

O caso foi registrado como prática de ato de abuso a animais, com agravamento pela morte do animal e segue sendo investigado. Até o momento, ninguém foi preso.

Por meio de nota, a Prefeitura de Bananal disse que tomou conhecimento das imagens que circulam nas redes sociais envolvendo um cavalo vítima de maus-tratos e que trabalha com a polícia para o caso ser investigado.

"Assim que fomos informados, encaminhamos o caso imediatamente à Delegacia de Polícia e Polícia Ambiental para apuração dos fatos, identificação e punição dos responsáveis. A Prefeitura repudia qualquer ato de crueldade contra os animais e reforça seu compromisso em zelar pelo bem-estar de todos, trabalhando em conjunto com os órgãos competentes para que casos como este não fiquem impunes", disse a prefeitura em nota.

A imprensa não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos. A reportagem será atualizada caso eles ou os advogados se manifestem.