Ex-vereador de Guarapuava é internado em estado grave após ter moto atingida por motorista embriagado, diz PM

Admir Strechar tem 57 anos e sofreu um traumatismo craniano e outros ferimentos. Motorista do carro fugiu após o acidente e a polícia não informou se ele foi localizado.
Admir Strechar, ex-vereador de Guarapuava, cidade da região central do Paraná, foi internado em estado grave após a moto que ele pilotava ser atingida por um carro.
Segundo a Polícia Militar (PM), o motorista do carro estava embriagado e fugiu após o acidente. A esposa dele, que está grávida, tentou mentir que estava na direção, mas foi desmascarada por testemunhas, diz a corporação.
Saiba mais abaixo.
O acidente aconteceu no final da tarde de sábado (3), por volta das 18h35, no Bairro Boqueirão.
Segundo a PM, o carro trafegava na Avenida Serafim Ribas, nas proximidades da Rua Planaltina, quando bateu com a moto.
"De acordo com o relato da testemunha, o sinistro foi do tipo colisão traseira; a motocicleta já havia realizado a conversão da rua Planaltina e seguia na avenida Serafim Ribas, sentido Santa Cruz x Boqueirão, quando sofreu a colisão traseira pelo carro, que também transitava pela avenida Serafim Ribas no mesmo sentido", afirma a PM.
Admir tem 57 anos e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
À RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, familiares informaram que ele sofreu um traumatismo craniano e outros ferimentos. O homem foi entubado e encaminhado ao Hospital São Vicente em estado grave.
Strechar foi presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava de 2007 a 2011.
Condenado a mais de 80 anos de prisão por tentativa de homicídio e peculato, ele foi preso em 2013, cumpriu nove anos de pena em regime fechado, e em 2022 foi solto após progressão de regime.
Motorista fugiu e esposa dele, grávida, tentou assumir responsabilidade, diz PM
A Polícia Militar afirma que, ao chegar no local do acidente, uma jovem, que tem 28 anos e está grávida, se apresentou como motorista do carro.
No entanto, duas testemunhas a desmentiram e, então, ela assumiu que mentiu, afirma a PM.
"Indagada a condutora novamente a respeito dos fatos, desta vez disse ser passageira do automóvel, que o condutor seria seu esposo 27 anos, que assumiu ser a condutora porque ela havia pedido para este buscá-la no serviço, por ser gestante e não estar se sentindo bem, que ele estaria em casa ingerindo bebida alcoólica momentos antes, e por este motivo fugiu do local", aponta a corporação.
A mulher recebeu voz de prisão por falsidade ideológica e fraude processual, mas por relatar não estar se sentindo bem foi primeiro levada para atendimento médico.
A polícia não informou se localizou o marido dela.
O carro foi apreendido por, segundo a PM, estar com débitos pendentes, pneus com desgaste elevado e ausência de equipamentos obrigatórios.
