Homem é condenado a 30 anos de prisão por matar professora com 14 facadas no Paraná

18/04/2025

Crime aconteceu em Maringá, em 2022. Edvaldo Rodrigues Salomão era ex-companheiro de Miria Atanasio da Silva e disse que assassinou a mulher por ciúmes.

Edvaldo Rodrigues Salomão foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da professora Miria Atanasio da Silva. Os dois tinham um relacionamento, mas estavam separados quando a mulher foi atingida por 14 facadas. O júri popular foi realizado nesta terça-feira (16), no Fórum Estadual de Maringá, no norte do Paraná.

O homem foi considerado culpado por homicídio quadruplamente qualificado:

  • Motivo torpe;
  • Meio cruel;
  • Recurso que impossibilitou a defesa da vítima;
  • Feminicídio.

Edvaldo está preso desde outubro de 2022 e cumpriu dois anos e seis meses da pena.

Em nota enviada a imprensa, a defesa de Edvaldo informou que "irá analisar os fundamentos lançados na sentença que aumentaram a pena, para avaliar a viabilidade do recurso de apelação".

Relembre o caso

No dia 18 de outubro de 2022, segundo a Polícia Militar (PM-PR), Miria Atanasio da Silva, de 49 anos, foi surpreendida por Edvaldo após o trabalho. O crime ocorreu na garagem casa da vítima, na Rua Ierecê, no Conjunto Parigot de Souza, em Maringá.

Depois de dar 14 facadas na ex-companheira, ele fugiu.

No dia seguinte, Edvaldo foi encontrado e preso por policiais na casa de familiares em uma propriedade rural no distrito de Aquidaban, em Marialva.

As investigações da Polícia Civil (PC-PR) mostraram que Miria e Edvaldo estavam em processo de separação, mas viviam na mesma casa. Em depoimento, ele confessou que esfaqueou a ex-companheira por ciúmes.

"Foi tudo junto, ciúmes, não aceitava o fim do relacionamento. A gente se separou uma vez. Estou arrependido, mas não posso fazer nada", Edvaldo disse no depoimento ao delegado.

Miria era professora da rede municipal de ensino desde 2017.