Jovem lutou contra suposto serial killer antes de ser morta

25/09/2025

Alem disso, há indícios de que a vítima foi abusada sexualmente pelo homem

O assassinato de Elisângela da Silva Souza, de 26 anos, ganhou novos desdobramentos após a conclusão de um laudo pericial que apontou que a vítima foi estuprada antes de ser morta. O documento identificou material genético compatível com o de Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, suspeito de ao menos três feminicídios em Rio Verde.

Elisângela desapareceu em 11 de setembro, quando saiu de casa de madrugada para ir trabalhar. Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito levando a jovem até um lote baldio, de onde saiu sozinho pouco depois. O corpo foi encontrado no dia seguinte, seminu e parcialmente enterrado, com roupas e pertences próximos.

Rildo confessou que pretendia roubar a vítima, mas disse que perdeu o controle depois que ela tomou a faca usada na abordagem e o feriu no braço. Segundo o delegado Adelson Candeo, o suspeito admitiu o feminicídio e revelou o local onde havia enterrado o celular da jovem.

Apontado como possível serial killer, Rildo também é investigado pela morte de outras mulheres em circunstâncias semelhantes. Ele alegou ouvir "vozes" que o ordenavam a matar, mas a polícia descarta qualquer quadro psiquiátrico. "Não há indícios de doenças. É maldade pura" , afirmou o delegado.