Mulher pediu medida protetiva dias antes de ser assassinada pelo ex-companheiro no Paraná

15/04/2025

Luana Ferreira Silazi estava a caminho da igreja com mãe, filho e sobrinhos quando foi assassinada por Adiel Lucas da Costa, segundo PM. Ele foi preso após ir a hospital com as mãos sujas de sangue e confessar o crime.

Luana Ferreira Silazi foi assassinada pelo ex-companheiro Adiel Lucas da Costa dias depois de conseguir uma medida protetiva contra ele, segundo o delegado André Ribeiro Leite. O crime foi no domingo (13), em Jaguapitã, no norte do Paraná.

De acordo com o delegado, Luana foi até a delegacia na terça-feira (8) e solicitou uma medida protetiva de urgência contra Adiel, alegando ter sofrido violência doméstica durante aproximadamente oito anos de relacionamento com ele.

Conforme a polícia, a medida foi cadastrada na quinta-feira (10) e Luana foi morta três dias depois.

Adiel foi preso no dia do crime, após procurar um hospital com as mãos sujas de sangue e contar à equipe médica que tinha matado a ex-companheira. 

A imprensa tenta localizar a defesa dele.

Vítima foi assassinada na frente do filho enquanto ia para igreja

De acordo com o Boletim de Ocorrência da PM, Luana estava a caminho da igreja com a mãe, os sobrinhos e o filho. Na esquina da Avenida Bandeirantes, ela percebeu que o carro de Adiel estava estacionado e resolveu voltar para casa, por conta da medida protetiva.

Segundo o registro, Adiel seguiu Luana e parou o veículo na frente dela. Depois, desceu com uma faca na mão e disse que, se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém.

A mãe de Luana e uma das crianças tentaram afastar o homem, mas ele esfaqueou a vítima no pescoço. Em seguida, jogou a faca no chão e saiu do local.

Adiel foi até o Hospital Municipal de Jaguapitã para pedir ajuda, mas foi preso em flagrante após confessar o crime.

Adiel teve a prisão convertida em preventiva e está detido na cadeia pública de Rolândia, no norte do Paraná. Ele é investigado pelos crimes de vias de fato, ameaça e feminicídio.