Paraguaios são resgatados de condições análogas à escravidão e homem suspeito de aliciá-los é preso, no Paraná

25/07/2025

Ministério Publico do Trabalho e Polícia Federal resgataram 18 trabalhadores que prestavam serviços na colheita de mandioca, em uma propriedade em Perobal, no noroeste do Paraná.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Federal (PF) resgataram 18 paraguaios em condições análogas à escravidão. Os trabalhadores prestavam serviços na colheita de mandioca em uma propriedade na área rural de Perobal, no noroeste do Paraná.

Um homem suspeito de aliciá-los foi preso. A operação, realizada na quarta-feira (23), também teve o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).

O MPT informou que soube da situação por meio de uma denúncia e apurou que os trabalhadores eram aliciados no interior do Paraguai e vinham para o Brasil em um taxi custeado pelo empregador. Em seguida, o valor do transporte era descontados dos primeiros salários dos imigrantes.

No local, as equipes constaram que os paraguaios viviam em condições precárias e ilegais. Veja mais abaixo.

Com a chegada das equipes, os trabalhadores manifestaram interesse em voltar ao Paraguai. Eles foram levados de ônibus até Umuarama, que fica na mesma região, e estão acolhidos temporariamente na Associação de Apoio à Promoção Profissional (APROMO).

A previsão é de que eles sejam levados de volta ao Paraguai nesta sexta-feira (25), com o auxílio do Consulado do Paraguai em Guaíra, no oeste do Paraná.

O responsável pela fazenda foi preso em flagrante e vai responder pelo crime de redução de pessoas à condição análoga à de escravo. Segundo a PF, a investigação vai continuar para apurar possíveis conexões com outras propriedades e a existência outros aliciadores.

Condições as quais os trabalhadores eram submetidos