PRF apreende barras de ouro avaliadas em R$ 28 milhões

21/10/2025

Ação em Boa Vista (RR) resultou na terceira maior apreensão da sua história

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) realizou, nesta segunda-feira (20), em Boa Vista, capital de Roraima, sua terceira maior apreensão de ouro da história, avaliada em R$ 28.387.250,00 (cotação desta segunda-feira (20)).

Durante uma operação de policiamento orientada por inteligência na BR-174, os agentes localizaram 48 barras de ouro maciço, totalizando 37,4 kg.

O motorista da caminhonete onde o material estava escondido foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Federal.

Segundo informações da PRF, as suspeitas indicam que o ouro tenha origem em garimpo ilegal em áreas de proteção ambiental e terras indígenas.

Com essa ação, a corporação se coloca como a força policial que mais apreendeu ouro no Brasil neste ano, somando 190 kg, estimados em mais de R$ 130 milhões.

Ações da PRF

A operação integra uma sequência de apreensões da PRF no ano. No começo de outubro, foram interceptados 11,6 kg de ouro, distribuídos em 20 barras, avaliados em mais de R$ 7 milhões, também na BR-174, em Roraima.

Em agosto, a corporação localizou mais de 103 kg de ouro ilegal, avaliados em R$ 60 milhões, em uma caminhonete na Ponte dos Macuxis, na BR-401.

No mesmo mês, cerca de 40 kg de ouro foram apreendidos em Altamira (PA), na BR-230 (Transamazônica), avaliados em mais de R$ 20 milhões.

Em novembro do ano passado, a PRF interceptou 21 kg de ouro em Rorainópolis, interior de Roraima, em operação semelhante.

As ações fazem parte do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano AMAS), lançado pelo Governo Federal em 2023 para intensificar o combate ao crime organizado na Amazônia Legal.

A operação abrange os seguintes estados:

  • Acre
  • Amapá
  • Amazonas
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Pará
  • Rondônia
  • Roraima
  • Tocantins

Abordagens

Desde a integração ao plano, a PRF abordou mais de 2 milhões de veículos e 2,5 milhões de pessoas, muitas com histórico criminal.

As operações resultaram em prisões, apreensões de madeira, minerais e animais silvestres, além da inutilização de equipamentos usados em garimpo ilegal, como balsas, dragas, motores, tratores, caminhonetes, caminhões e aeronaves.