Terror em Londrina: ônibus voltam a circular em Londrina nesta manhã de terça

Após a onda de violência que tomou conta de Londrina, município do Norte do Paraná, a cidade amanheceu mais calma nesta terça, 18. O transporte público coletivo de Londrina, que teve ônibus incendiados nesta segunda, 17, foi retomado nesta manhã.
Onda de violência em Londrina começou em protesto por mortes
A onda de violência começou como protesto da população após a morte de dois jovens em um confronto com a Polícia Militar do Paraná (PMPR).
As mortes de Kelvin Willian Vieira dos Santos, de 16 anos, e Wender Natan da Costa bento, de 20 anos, causaram revolta na população.
Na madrugada desta segunda, 17, um ônibus da empresa Catarinense que transportava passageiros de Maringá a São Paulo foi atacado por um grupo de moradores do bairro onde moravam os jovens. O grupo estava armado com paus e pedras.
Os vidros do ônibus foram quebrado e o motorista foi obrigado a descer do veículo. Conforme as informações ele ficou ferido. Os passageiros também foram vítimas da violência do grupo.
A circulação dos ônibus do transporte coletivo municipal e metropolitano de Londrina estavam suspensos desde o final da tarde desta segunda. Um grupo de moradores foi até o centro da cidade para protestar contra as mortes.
No entanto, o protesto que era para ser pacífico acabou em mais violência.
A empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) teve dois veículos incendiados, nos bairros Amparo e Monte Cristo. Desde a noite de segunda, a circulação de ônibus estava suspensa devido aos ataques.
Em nota, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) informou que serviço foi retomado às 6h da manhã desta terça-feira (18), conforme acordado com as empresas concessionárias. A Grande Londrina está operando todas as linhas normalmente.
"A TIL/TCR está operando os fretamentos de empresas desde às 03h30 de hoje. As demais linhas da empresa também estão operando normalmente. A Londrisul também liberou de forma gradativa os seus ônibus a partir das seis horas", diz o comunicado.
